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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Voltando à ativa.

Muito bem. Apesar de ter me ausentado severamente do mundo blogístico, cá estou eu novamente.


Já não sei bem a razão pela qual deixei de blogar, mas deu saudades. Felizmente, não fiquei completamente longe da escrita, tendo publicado uns textos furrecas aqui e aqui. Sim, ambos são a mesma "obra", mas o que vale é a diversidade dos veículos, não? Ok, vou parar por aqui já que, nitidamente, não há assunto específico sobre o qual escrever a não ser dizer que voltei e em breve ajeitarei as coisas de maneira melhor. Por enquanto, fica a pergunta: como fazer para pegar textos que eu tinha no outro domínio? Eles ainda existem? Oi, sou noobie.

Beijos nos corações de vocês, princesos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A necessidade de ressuscitar bandas.

Antigamente, quando a vida-útil de uma banda se esgotava e o guitarrista não emplacava uma carreira solo/arranjava outra banda/morria ele entrava em um outro grupo do showbiz: vídeo-aula. Hoje em dia, com essa alternativa meio escassa (?), há uma necessidade de ressuscitar a antiga banda. E não importa se o vocalista morreu... arranja-se outro e "simbora, moçada"!

Temos exemplos críticos de bandas que ficaram no limbo por um tempo e voltaram. Algumas pioraram de vez, outras parecem fazer um cover da banda antiga.

The Doors, pra mim, é a banda do saudoso Jim Morrison e não a do vocalista-do-Fuel (sim, não me prestei nem a saber o nome dele). O pior de tudo é ter gente (da banda) dizendo que esse vocalista novo é muito mais "Doors" que o Morrison. Ok, mentira minha. Pior do que isso é saber que cobram uma grana considerável (que eu me lembre, foi $80,00 o ingresso mais barato) pra ver o "projeto-cover". A banda morreu e tá na hora de largar o osso.

O que me causa mais depressão entre todas essas ressurreições é a do B52's. Sério, ver um clipe deles é uma tristeza sem fim: eles tentam parecer bem modernosos, "novos" e tal. Um dos caras até anda de patinete (wtf???) no clipe de "Funplex". Confesso que a música em si é legal, já ouvi no rádio e já gostei. Agora, ver eles, ver a Kate Pierson daquele jeito é triste. Sabe o que as duas parecem? Aquelas mães peruas de filme americano de adolescentes no colegial/início da faculdade, aquelas que tentam pegar os amigos do filho... Eu acho tudo isso querer forçar a barra; seria melhor manter aquela imagem antigona deles e manter a imagem da Kate Pierson com o Iggy Pop em "Candy".


Sente só a cara das criaturas!


Claro que algumas bandas eu apóio a idéia de "ressuscitar". A diferença é que essas bandas não estão, de fato, mortas... só estão no rehab ou vegetando por aí. Se elas não voltassem, eu ficaria desanimada por não ter a possibilidade de vê-las no palco (isso, sonha Luísa! Porto Alegre não é bem a capital que todas as bandas visitam). Com confirmações de turnê mundial do AC/DC e do KISS, eu fico mais esperançosa.

Já no segmento "bandas-dinossauro", a semi-volta mais sem cabimento, pra mim, foi a do Led Zeppelin. E com um anúncio de um show apenas, eles fizeram o mundo inteiro ficar querendo se meter em um sorteio para poder comprar o ingresso. Ou seja, em primeiro lugar a pessoa precisa ter a sorte pra ganhar o sorteio e, depois, precisa ter a grana pra viajar até a Europa e para comprar o ingresso (que também não era dos mais baratos).

Daqui a pouco vão querer ressuscitar até os Beatles. Na verdade, acho que o Paul McCartney não chegaria a esse ponto. Se chegasse, ia precisar ter uma conversinha com o Michael Jackson sobre os direitos autorais das músicas que o próprio Paul fez. É, esse mundo é bem estranho.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Matanza @ Opinião, Porto Alegre – RS, 27 de julho de 2008

Eu esperei por uns dois anos pra poder ir num show do Matanza. Sempre acabava viajando e perdia os raros shows que eles fazem aqui. Dessa vez me programei, não podia perder mais um show.

A cada segundo que passava eu morria mais um pouco de ansiedade. O Matanza está, para mim, num alto patamar e ficar ansiosa não era bem uma novidade. Por volta das 9 e meia, eles entraram no palco e daí em diante foi só alegria.

Os caras tocaram todas que eu gosto, tocaram Johnny Cash e o pessoal se quebrava cada vez mais. Realmente, como diz o Jimmy, “toda noite é o mal pela raiz”. Só foi um pouco triste eles não terem tocado Mesa de Saloon. De resto, ouvimos todas as “de sempre”: Ela Roubou Meu Caminhão, Bom É Quando Faz Mal, Santa Madre Cassino... E naquela noite de chuva quase-torrencial a frase “bom de noite é ir pra rua/mesmo quando está chovendo” fez muito sentido.

Como sempre, o bom mesmo é o after. Dessa vez não foi diferente. O pessoal do “putavontadedeenlouquecer” se jogou pra dentro do Odisséia e só as fotos podem tentar explicar o estado impressionante no qual o povo ficou. Só posso agradecer à todo mundo pelas maravilhosas companhias, pelos viras de martelinho, pelas cevas, pelas risadas e por tudo mais.

Desse jeito é fácil começar a semana: domingueira com amigos, festerê e Matanza. Não quero mais nada nessa vida. Mentira, quero mais dessas.