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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Matanza @ Opinião, Porto Alegre – RS, 27 de julho de 2008

Eu esperei por uns dois anos pra poder ir num show do Matanza. Sempre acabava viajando e perdia os raros shows que eles fazem aqui. Dessa vez me programei, não podia perder mais um show.

A cada segundo que passava eu morria mais um pouco de ansiedade. O Matanza está, para mim, num alto patamar e ficar ansiosa não era bem uma novidade. Por volta das 9 e meia, eles entraram no palco e daí em diante foi só alegria.

Os caras tocaram todas que eu gosto, tocaram Johnny Cash e o pessoal se quebrava cada vez mais. Realmente, como diz o Jimmy, “toda noite é o mal pela raiz”. Só foi um pouco triste eles não terem tocado Mesa de Saloon. De resto, ouvimos todas as “de sempre”: Ela Roubou Meu Caminhão, Bom É Quando Faz Mal, Santa Madre Cassino... E naquela noite de chuva quase-torrencial a frase “bom de noite é ir pra rua/mesmo quando está chovendo” fez muito sentido.

Como sempre, o bom mesmo é o after. Dessa vez não foi diferente. O pessoal do “putavontadedeenlouquecer” se jogou pra dentro do Odisséia e só as fotos podem tentar explicar o estado impressionante no qual o povo ficou. Só posso agradecer à todo mundo pelas maravilhosas companhias, pelos viras de martelinho, pelas cevas, pelas risadas e por tudo mais.

Desse jeito é fácil começar a semana: domingueira com amigos, festerê e Matanza. Não quero mais nada nessa vida. Mentira, quero mais dessas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Fazendo a festa com Will Sergeant




Depois do acontecimento Joss Stone, agora surgiu o Will Sergeant! Ok, a coisa ficou comum agora. Eu sempre acabo caindo nos after-parties das pessoas famosas. A diferença é que, dessa vez, eu fui de propósito.

Nessa quinta-feira, dia 3 de julho, o Echo & The Bunnymen tocou no Opinião, aqui em Porto Alegre. O show foi lindo, foi tudo o que eu queria ver. Tivemos DOIS bis, tivemos Killing Moon, tivemos Stormy Weather, tivemos Rescue. Só faltou Evergreen (que pedimos loucamente) e It's Allright, que é uma música que eu gostaria de ver ao vivo. De qualquer maneira, foi um show que vi na primeira fila e que fez com que eu parasse de raciocinar por um pouco mais de uma hora e meia. Após a tietagem básica de esperar os caras na saída, tirar fotos com o Will Sergeant (g) - aí começa a grande busca pelo cara -, descobrimos que ele discotecaria no Cabaret do Beco. Não pensamos duas vezes! Deixamos o Ian McCulloch (v) ficar mandando todos os brasileiros à merda (juro, ele disse isso!) e fomos correndo (de táxi) pro Cabaret. Eu, a Luiza e o Márcio. Incrível. Inenarrável!
Chegamos lá com medo de termos perdido já boa parte da discotecagem. Que nada! Ele tinha recém começado. E que cara que sabe discotecar bem! Fomos de rockabilly até soul, funk. O meu auge foi quando ele discotecou "You Really Got Me", do Kinks. Ele me ganhou na hora! Eu já tinha visto - e me decepcionado - com discotecagem de gente famosérrima. No ano passado eu vi o Andy Rourke (baixista do Smiths) discotecar no mesmo Cabaret e tudo o que eu pensava era: ok, sou um et! Eu não conhecia na-da. E não era a única. Aparentemente, a pista só gritava e ovacionada em pouquíssimas músicas. E, em algumas vezes, algum solitário dava um gritinho por conhecer a música. Ok, não é necessário tocar o que nós sempre podemos ouvir em qualquer lugarzinho onde toca qualquer pessoinha. Mas, poxa, use o bom senso! A pessoa se sente meio estranha de ficar dançando coisas que ela não faz a mínima idéia do que são. De qualquer
maneira, com o Will (sente a intimidade!) foi diferente! O cara discotecou tudo o que eu gostaria de ouvir. Na verdade, eu tenho uma teoria estranha (qual é a novidade?) sobre esse tipo de coisa e ela se estende pra shows que a pessoa assiste de primeira fila. É engraçado como nos sentimos íntimos da pessoa, da música. É como se, ao invés de ouvir os álbums, a pessoa visse o cara tocando, como se o Ian estivesse sempre aqui em casa cantando pra mim Killing Moon. Essa intimidade (que foi como a Luiza definiu) é impagável. Em questões de discotecagem, é incrível poder ouvir o que o cara ouve em casa e saber qual é a idéia dele de uma festa. E eu afirmo sem preocupações que eu iria em todas as festas na vida que o Will fizesse. O cara sabe como animar um pessoal. Não vi uma pessoa sequer que estivesse parada, cansada (e isso que chegamos às 2 e pouco da manhã por lá). A grande surpresa da noite? Ele tocou Bate Macumba, dos Mutantes. Juro, essa foi impagável! Melhor do que tudo isso que eu já contei é poder parar do lado do cara, dar oi e ficar conversando fiado, tietando mesmo, dizendo que adora a banda, que adora o que ele discoteca. O melhor momento foi quando ele terminou de discotecar e eu fui conversar com ele. Falei pra ele que era incrível ouvir ele tocar tudo aquilo e pensar "nooooossa, eu ouço isso em casa!!!! ele também ouve isso!!!". Will, como resposta, me deu um sorriso e agradeceu. Depois, quando eu fui comentar sobre o fato de ele ter tocado Mutantes, ele me disse que tinha visto os caras no ano passado. Achei genial o interesse dele, afinal de contas, Bate Macumba não é das maaaaais conhecidoooonas dos Mutantes e ele tocou a originalzona. Nada de novas versões e gravações. A original (que, por sinal, era a cerveja que ele bebia!).

Então, essa foi mais uma festa com gente famosa e, dessa vez, eu consegui tietar o suficiente, ficar ali conversando e tirar fotos. Ah, antes que eu esqueça de comentar: ele não fica andando com 87346873 seguranças. Só tinha um cara ali junto que, creio eu, funcionava mais como intérprete para situações que se complicassem.
Will Sergeant é a vida!!!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fazendo festa com a Joss Stone.

Ok, o título não é bem a realidade, mas ela tava no mesmo lugar que eu. :D

A noite era de festa anos 80 no opinião e de show da Joss Stone no Pepsi on Stage. Anos 80 de graça e JS (vamos abreviar pra ficar mais fácil) sabe deus quanto era. Isso sem contar que era tipo um pré-aniversário da Deny. Fomos todos (eu, Deny, Rafael, Juliano, Gabi e Joyce) pro Opinas convictamente. Dançamos Xuxa, Midnight Oil e todas essas coisas lindas - ou nem tanto - dos anos 80. Depois de ter visto mil pessoas conhecidas decidimos ir embora. Graaaaande fila no caixa e nada do Master passar. "Tá sem conexão de rede. Espera um pouco e volta!" Isso é o que eu mais adoro fazer, esperar às 3 e 15 da matina com os pés doendo, com sono e com sede. A-do-ro! No entanto, até foi legal o Master não ter passado. Saí de graça e bebi Marguerita. :D (pobre é foda)
Tá, o caso é que, quando eu já tava morrendo de sono, o Jules diz: "Olha ali, é a JS se agarrando com um monte de caras na área vip". HUAHUHUAHUAUH
Sim, JS, depois de um show, resolveu ir na festa mais trash (e que eu creio que, em determinados momentos de Xuxa, por exemplo, não faz sentido para estrangeiros) se agarrar. Sério. 3 da manhã? Não tinha nada melhor pra fazer, tipo o bar do hotel? O caso é que foi bem na hora de eu ir embora, o que foi muito triste. Eu não sou muito fã dela, conheço poucas músicas mas acho ela tri interessante. Podia ter tietado um pouco, mas os caras já tavam se mexendo pra eu poder sair for free, não podia perder essa oportunidade.

Então, resumo da noite: não falei com a estrela da noite, não tirei foto, mal vi a tia e saí de graça. Fair enough. E ainda posso dizer que estive em festa de gente famosa. Saldo positivo afu.