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sábado, 19 de julho de 2008

Comportamento de solteiro: lei universal?

Eu, como boa viciada (e crente total) em Sex & The City, me peguei pensando numa noite dessas sobre um tópico discutido durante um episódio (aquele em que a Carrie vai morar com o Aidan e reclama da falta de privacidade): comportamento de solteiro.

Esse tipo de comportamento consiste em fazer coisas que geralmente se faz quando está sozinho e que não tem muita explicação/sentido. Exemplo dado no programa: ouvir música ruim enquanto limpa a casa. Eu possuo esse comportamento. Quando era assinante de Tv a cabo (anos dourados!) e resolvia limpar a casa, eu sempre colocava em algum canal de áudio bem vergonhoso (tipo o de música latina ou algum que tivesse algo pop-velharia envolvido). Se alguém chegasse aqui em casa eu provavelmente colocaria num canal de rock internacional ou no de jazz pra ser mais cult. Típico single behavior! E, convenhamos, fazer faxina com trasheira 80's é a melhor coisa do mundo e é quase digno de uma vassoura sendo feita de microfone.

Além de tudo isso, tenho minha tarde e/ou noite dedicada completamente à minha bíblia (a Vogue - sim, sou bem mulherzinha!), tenho mania de dormir com o rádio ligado, de fumar um último cigarro na cama... coisas que provavelmente não faria se morasse com um cônjuge. Sei que isso parece be abobado, mas até que faz sentido. É como se esse tipo de comportamento fosse tão privado quato os nossos pensamentos.

Alguém tem algum comportamento de solteiro bizarro? Fiquei curiosa pra saber se a lei é universal mesmo.


P.S.: Depois de ter um tratamento intensivo na GIG ROCK pra descobrir bandas que são hype no momento, me deparei na MTV (sim, não tenho mais o que fazer) com uma música legalzita da banda The Ting Tings. Clássico eletrorock - nesse caso mais eletro do que rock -, quase um eletroindie (isso existe?). As músicas mais tocadas e mais "famosas" são meio enjoadinhas (ainda mais quando o Beco faz você enjoar delas), mas tem umas outras bem interessantes. Só conheço o CD de 2008, o "We Started Nothing" e é uma boa dica pra quem gosta dessas bandas modernosas.
Aliás, ver MTV, achar um clipe interessante e colocar o CD dos caras pra baixar é mais um comportamento de solteiro meu.

domingo, 8 de junho de 2008

Como Virar Sua Mãe - Parte I

Eu virei minha mãe. Ok, a coisa é mais complicada do que parece. Não que eu não goste de ser como a minha mãe, mas é estranho. Por exemplo, quando os guris vêm aqui em casa e começam a se refestelar, eu fico tirando os copos de perto, fico dizendo "ai, tu vais te machucar" e coisas do gênero. Depois de uma "festa", eu varro tudo, eu lavo a louça - e não me importa de ser às 11 da manhã e eu ter recém acordado. Aí, eu fico pensando: somos, todos nós, pessoas que serão iguais aos seus pais?
Talvez eles sejam um modelo e nós acabemos pegando alguns detalhes para sermos iguais. Talvez sempre sejamos presos aos nossos pais - assim como dizem que todas as mulheres procuram homens parecidos com seus pais e todos os homens, mulheres parecidas com suas mães. O caso é que, às vezes, essa constatação fica clara demais e todos já começam a perceber. Eu já virei a "mãe" do grupo, assim como sempre fui e até me orgulho um pouco disso - sem mim, talvez, eles se machucassem mais. Ou não. Talvez eles ficassem bem da mesma maneira e seja coisa da minha cabeça toda essa necessidade de ajudar e de cuidar. O fato é que eu gosto de exercer essa função na vida de todos. De querer ligar pra ver se o bebum chegou em casa inteiro e não se matou na volta de carro pra casa. De querer tirar todos os objetos cortantes de perto das pessoas que possam se machucar e/ou machucar outros. Só que, e aí chegamos num ponto crítico: não tem como fazer isso sempre. Por mais que eu tente, em algum momento eles estarão sozinhos e eu não vou poder ajudar. Em algum momento eles vão se machucar. Em algum momento eles vão bater o carro. E eu não vou poder ajudar. Não vou.

Não. Na verdade, eu vou poder ajudar sim. Nem que seja levando no hospital. :D

domingo, 2 de setembro de 2007

Vida de Chef é difícir, é difícir de viver!

Morar sozinha é um "problema". Claro, é ótimo ter toda a privacidade do mundo, dormir à hora que quiser, não se preocupar com críticas sobre a altura do volume do som, essas coisas. No entanto, a parte ruim é sobreviver sem ficar na miséria. Cozinhar, pra mim, é um prazer. Já, para outras pessoas, é um problema! O Fanny comentou essa semana, que estava "morando sozinho" e precisava dar um jeito de se alimentar de alguma forma. Eu, que já estou "craque" nessa, preciso melhorar minhas receitas. É necessário cozinhar algo no mínimo comestível com poucas coisas (fico na esperança de um dia comprar minha mostarda inglesa!) e tê-las em casa já. Então, em um domingo nublado, pela tarde, sigo rumo à cozinha. O que eu tenho? Massa, leite, sopa instantânea, mostarda e ketchup, sal e... só! O mais divertido de tudo? Eu consegui fazer tudo isso virar uma massa com molho bom. Tá, talvez essa parte do "bom" seja resultante do meu desespero por comer alguma coisa, mas, de qualquer forma, ficou com um bom aspecto.

Qualquer hora dessas, quando eu não tiver mais o que fazer, escrevo um "manual para solteiros e/ou pessoas que moram sozinhas" e ganho uns trocados com isso!