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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ainda Orangotangos: amar ou odiar?


Na quarta-feira passada, em um lindo encontro entre amigos que também são blogueiros (Juliano Medina, Gabriela Roehrs, Denize Maia, eu e Juliana Roehrs), fui assistir o filme de Gustavo Spolidoro "Ainda Orangotangos". Confesso que as minhas expectativas eram gigantescas, posto que é um filme gravado em plano-seqüência e tudo mais. Bizarramente, não sei se gostei ou não.

Ok, vou ser mais expecífica. Gostar, eu gostei! No entanto, saí do cinema com uma confusão habitando a minha cabeça. O filme é muito interessante, as transições entre seis contos do escritor Paulo Scott - que era o meu maior medo - se dão de maneira muito boa (e simples) e provoca algumas risadas e sustos. Uma coisa interessante é o fato de toda a história rodar em um raio de 15km em Porto Alegre, sendo que a maior parte se passa na Rua Venâncio Aires - para os moradores da região, esse fator faz com que a pessoa se sinta ainda mais ligada à história.

Outro ponto que me surpreendeu foi a qualidade da trilha sonora, que inclui grandes bandas e clássicos gaúchos dos anos 80. Como não poderia faltar, a música "Soltaram!", do Pata de Elefante, se fez presente na trilha - e eu tenho a impressão de que ela toca em todos os lugares do mundo (apesar de tudo, eu gosto muitão dela!). Além dessa, versões de clássicos como "Festa Punk" e "Shoobidahbidoobah, Porto Alegre é meu Lar", a presença, em massa, da banda Damn Laser Vampires, sobre a qual eu já falei antes aqui, e a presença da banda do Bruno, a A Red So Deep.

Sem dúvida alguma, o "Ainda Orangotangos" merece ser assistido e prestigiado, posto que é o primeiro plano-seqüência do Brasil. Entretanto (e quem me conhece sabe que esse "entretanto" sempre surge), o filme confunde muito e é um tanto impossível sair do cinema sem se perguntar: ok, qual é a moral do filme? Acho que depois de uma semana matutando, cheguei à uma conclusão: a moral é que todo mundo é louco.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

John McClane é O cara.

Mais um fim de semana em casa assistindo filmes com o Fanny. Na última vez, como vocês sabem, fizemos a nossa felicidade alugando todos os Rambo e todos os Rocky. Em um intervalo entre filmes, chegamos à conclusão de que deveríamos alugar os Duro de Matar da próxima vez. Como nenhum de nós aguenta muito tempo sem um bom filme de ação, alugamos no sábado os quatro filmes da série com o fantástico Bruce Willis.

Eu confesso que sempre achei ele um ator interessante. O filme mais próximo de ação dele que eu tinha visto foi o Lágrimas do Sol (que, por sinal, é ótimo!). De resto, era aquela lenga lenga de Armagedon e tudo mais. E não é que o tiozão me surpreendeu de novo?

John McClane é o cara mais azarado (se é que podemos colocar nesse termo) que eu já vi numa tela. Ele é um rambo mais realista e com menos problemas - isso se você desconsiderar o fato de ele sempre estar no lugar errado na hora errada, o que eu acredito ser uma grande coisa. McClane tá todo rengo no primeiro filme, a mulher não quer saber dele e, ainda por cima, está usando seu nome de solteira. McClane, que adora se sujar de sangue, se mete numa festa de Natal da empresa de sua mulher, Holly, e acaba se metendo num puta problemão: ataque de terroristas internacionais. Creio ser desnecessário contar que ele salva todo mundo.

São incontáveis as vezes em que o McClane se mete em porcaria e mais incontáveis ainda as vezes em que ele se salva dessas. Pelo menos a arma dele não tem um pente com munição infinita e, quando essa munição acaba, ele tende a derrubar helicópteros com carros (vide "Duro de Matar 4.0"). É, o cara é foda.

Tá começando a ficar difícil manter restrita a lista de heróis do cinema. Rambo, Rocky, McClane... daqui a pouco nem o álbum do orkut "Movies" ou o "Wannabe" vai ter espaço pra tanta gente.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Sylvester Stallone: o rei!

Vou fazer um resumo do fim de semana: chuva, pouca grana e nada pra fazer. Resultado: alugamos (eu e o Fanny) todos os Rocky e todos os Rambo.

Eu sei que é uma falha brutal eu nunca ter visto nenhum dos dois e eu assumo que me sentia menos gente devido à isso tudo. E eu sou, de fato, uma nova pessoa. É, Sylvester Stallone mudou minha vida.

Eu nunca fui muito fã de filmes com esse tipo de gente (Stallone, Van Damme, Schwarzneger, etc). Sempre achava que era pancadaria sem explicação/razão e ponto final. No entanto, tudo mudou depois desse fim de semana. Ok, nem tudo. Permaneço achando o Van Damme um zero à esquerda e o Schwarzneger um cara que fica engraçado fazendo comédias com crianças (vide "Herói de Brinquedo"). Mas o Stallone... nossa! O Stallone merece um lugar à parte.

Tudo começou quando eu vi pela primeira vez "Stallone Cobra". Claro que nessa época o cara não tinha muitas falas. Quando tinha, eram bobagens enormes, tipo "você é um cocô" (adoro essas dublagens) e a mais clássica "o crime é uma doença e eu sou a cura". O caso é que o cara conseguiu se superar ao fazer o roteiro do Rocky e atuar. Isso sem falar no fato de ele ter dirigido o último Rocky (o "Rocky Balboa") e o último Rambo. Na verdade, eu vejo o Stallone como um homem multi-uso. Só faltava ele dar porrada e ainda segurar a câmera.

Opiniões sobre o Rocky:
Rocky é um brasileiro e não desiste nunca. Luta como um animal, dá lição de moral em todo mundo, salva guriazinhas para que, no futuro, elas não sejam chamadas de vadias e ainda ganha uma guria que é mais estranha do que ele. Sim, o Rocky é estranho - na verdade, ele parece ter, no mínimo, problemas de dicção (além de uma vontade interminável de falar "you know" SEMPRE quando vai terminar uma frase). Tirando isso, ele é a personificação ficcional do "desistir? jamais!", mostrando que trabalho duro sempre é recompensado (eu tenho dúvidas sobre essa parte ser verdade). O cara é f*da e mereceu ter ganho todos os Oscars que ganhou. Além disso tudo, meu sonho atualmente é sair correndo pela rua ouvindo "Gonna Fly Now".

Opiniões sobre o Rambo:
Dá pro Rambo ser mais forte? Veja bem, o cara carrega armas que geralmente estão em helicópteros e/ou que precisam de um tripé. E ele faz isso mesmo depois de velhão (vide Rambo V). É bem perceptível que o super poder dele é se camuflar de uma maneira muito eficaz em poucos segundos e matar as pessoas silenciosamente. O mais bizarro de tudo é que ele é pra ser uma mistura de alemão com índio. Daí, eu vou pergunto: alemão ONDE? Sério, o Rambo não tem NADA de alemão! Mesmo assim, o Rambo é matador (Hãn? Hãn? Entenderam a piada? Aprendi com o Rocky).

É, pessoal! O Stallone nos deu grandes ensinamentos nesses 10 filmes, sendo eles:
1) Cuspir no chão no primeiro encontro é bom. Dessa maneira, você mostrará sua masculinidade e virilidade, ganhando o pirão (gíria Bourée para gatinha(o)/gostosa(o)/pessoa fisicamente simpática). - aprendido em Rocky I
2) Invente piadas todos os dias e passe no local de trabalho da(o) pretendente duas vezes ao dia para contar uma nova. Se ela/ele não rir, diga que é difícil fazer piadas. - aprendido em Rocky I
3) Se você precisa lutar, lute. - aprendido em todos os filmes do Rocky
4) Soviéticos são fortes e estranhos. - aprendido em Rocky IV
5) "Se ele morrer, morreu." - dito por Ivan Drago em Rocky IV
6) "Eye of the tiger, eye of the tiger." - dito 758375697653 vezes por Apollo Creed em Rocky III
7) Não sinta dor - aprendido em todos os filmes do Rambo
8) Só confie no Trautman - aprendido no Rambo I, II e III.
9) Tendo um treinamento militar você pode carregar por vários km armas hiper pesadas que ficam em helicópteros. - aprendido em todos os filmes do Rambo
10) Não se meta em guerras ou você só "pegará" duas mulheres em 4 filmes (a tailandesa louca, que logo morre, e a americana, que ele nem chega a pegar de verdade). Caso se meta em guerras, não leve a mulher: ou ela morre ou ela arranja outra coisa pra fazer. Caso ela lhe dê algum souvernir, use-o (vide colar de pedrinha verde - Rambo II - e crucifixo - Rambo IV). - aprendido no Rambo II e IV

Sylvester Stallone salvando vidas. Esse merecia um 0800.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Top 5: séries que mudaram a minha vida.

Como meus amigos bem sabem, eu sou uma baita viciadinha em séries. Não importa muito o tipo de série, se me faz rir, se me faz chorar... O caso é que algumas delas mudaram a minha vida completamente. Vamos ao lindo Top 5.

#5: FRIENDS


FRIENDS foi uma das primeiras séries que eu vi direitinho, acompanhando todas as temporadas. Nessa época eu não tinha tv a cabo, então acabava apelando pra box de temporadas, o que considero ser muito melhor. E FRIENDS, pra mim, é uma obra prima. Foi com essa série que o meu inglês "deslanchou" de vez, tanto que, hoje em dia, eu vejo sem legendas. É impossível escolher o episódio mais significativo pra mim (assunto esse que sempre figura algumas conversas com muita gente. O Fanny, por exemplo, não aguenta mais ouvir eu e o Stigger falando sobre o episódio do "Holiday Armadilo" - correção da Gisele Ramos.) Isso sem falar nas músicas da Phoebe, nas crises da Rachel, nas burrices do Joey, nas piadas do Chandler, nas limpezas da Monica e do projeto musical do Ross. FRIENDS é pra vida inteira!

Um dos meus trechos favoritos: a música de natal que a Phoebe fez, usando os nomes de todo mundo pra letra.



#4: E.R.


Eu nunca fui muito fã da série do George Clooney (mas acho ele um baita pirão!), nunca achei muita diversão em ver zilhões de pessoas morrendo numa sala de emrgência. No entanto, em um fatídico dia, eu dei o braço a torcer. E.R. é maravilhoso e se não fosse por essa série eu talvez não teria vontade de ver House (dentre outras séries com essa temática). Foi uma grande "indicação" do Raphael e eu sinto muita falta de ficar 3 horas direto na frente da TV nas quintas à noite pra ver o que vai acontecer.

#3: America's Next Top Model


Sim, começaram a surgir as séries de mulherzinha. Pra mim, ANTM é uma forma de "participar" dessa vida de modelo que eu não posso ser. Parece estranho, mas eu me divirto um monte vendo a série e imaginando o que eu faria em tal situação, como seria se eu tivesse naquela sessão de fotos. Quem me dera se eu tivesse 1,80m de altura, pesasse 45kg e pudesse participar do show.
Eu assisti o Brazil's Next Top Model e achei um cocô. Alguém faz o favor de tirar a sombrancelha daquela Fernanda Motta? Enfim, o mais bizarro foi saber que a vencedora do primeiro ciclo teve um mês de "vida de modelo", posto que a Ford não foi de muito ajuda e até falou que o BrNTM não abriu nenhuma porta pra ela.
Ok, mas o foco é o ANTM. Tyra Banks é maravilhosa (apesar de eu achar ela meio gordinha atualmente), os juizes são sempre engraçados e é bem interessante ver o que tá acontecendo na moda hoje em dia pelos olhos de vários fotógrafos.

#2: Gilmore Girls


Acho que GG foi a série que mais me fez chorar na vida toda. Depois de um tempo, mais pro final da série, a coisa foi ficando meio morna e algumas atitudes da Rory eram meio sem explicação. No entanto, ver a Lorelai e a Rory por tantos anos (eu comecei a assistir quando passava no SBT... nem sei em que ano era isso) e perceber semelhanças entre as duas foi uma experiência apaixonante. Me marcou tanto que, hoje em dia, tudo o que o Milo Ventimiglia faz, eu quero ver. Só não vi Rocky Balboa ainda, mas tá na lista. GG é o tipo de série de mulherzinha, quase uma série pra ver, no início, com a mãe do lado - acho linda a ligação entre a Rory e a Lorelai.

#1: Sex And The City


Foi uma das últimas séries que eu comecei a ver e me apaixonei de cara. Sempre tive o ideal de ser escritora - que permanece até hoje como idealização, tirando esse blog - e ver a Carrie Bradshaw era sempre algo que me empolgava. Tem gente que diz que a série é meio overrated, que ninguém sai na rua com aquelas roupas. Pense só: 4 mulheres completamente diferentes em NYC com dinheiro e que vão a um monte de festas. Nada pode ser mais divertido do que isso. No início eu acabava pegando um pedacinho no "Sex And The City Light", no Multishow. Depois fiquei tão viciada que hoje em dia tenho dois box de temporada, o livro e mal vejo a hora de comprar o filme (a trilha sonora eu já tenho).
Bom, se querem saber da minha opinião sobre o filme, eu gostei. Achei mais "Love And The City" do que "Sex And The City", mas ele vale a pena por todas as roupas e sapatos - isso sem mencionar as locações. O filme também me fisgou pela trilha sonora, que eu ouvi uma semana antes do filme estreiar no Brasil. As músicas foram bem encaixadas e é possível ver uma "ligação" entre elas. Além de tudo isso, a Fergie me surpreendeu! "Labels or Love" é uma música incrível e eu não imaginei que ela poderia fazer algo tão interessante.
SATC é uma série que eu posso ver eternamente, sabendo que nunca vou enjoar!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Deu a louca no cinema.


Eu estou de férias na casa dos meus pais e estou fazendo o ritual básico de férias por aqui: alugar todos os filmes que puder, quase um "coma tudo o que puder" (o que se aplica na casa da Vó). Como algumas locadoras são meio precárias em filmes (precisei ir pra capital pra conseguir o Laranja Mecânica quando eu tinha 14 anos e morava aqui no interior), a gente acaba é olhando nas prateleiras os títulos disponíveis e vemos o que parece interessar.


A atendente, meio impaciente, resolveu perguntar se eu precisava de ajuda. Eu respondi que não, que estava só vendo algum filme pra levar. Eis que ela resolveu me dizer que todos daquela fileira eram bons (um filme mais bizarro que o outro, mas tudo bem). Eu agradeci e acabei pegando o tipo clássico que me diverte: sátiras de filmes. A primeira vez que eu vi "Todo Mundo em Pânico 3", vi o Charlie Sheen se passando pelo Mel Gibson... G-ZUZ! COMO eu ri! Depois vi "Não É Mais Um Besteirol Americano" e "Não É Mais Uma Comédia Romântica". Todos interessantes. Baseado em todo esse background eu quis acreditar que "Deu a Louca Em Hollywood" era, no mínimo, razoavelmente bom. Resultado: não aguentei pouco mais de uma hora de filme - e me sinto muito vencedora por isso; minha mãe não aguentou nem 20 minutos.


O filme possui todos aqueles detalhes de enredo já vistos nos filmes que satirizam outros filmes, um elenco "conhecido" e um péssimo roteirista. O filme é tão ruim num aspecto geral que a menor das piadas que consegue um sucesso parece incrivelmente boa. Eles tiveram boas sacadas, mas nada fenomenal e que realmente faça com que valha a pena ver o filme inteiro. Eu, por exemplo, vou entregar sem ver todo. Tenho mais o que fazer (mentira, tô de bunda pra cima o dia todo, só quero reclamar mesmo!).