quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Sleep-overs, Marlboros e Jazz.
Depois de muuuito café e muuuita bobagem, apelamos! Nos jogamos em Beverly Hills 90210 (não vejo a hora de baixar o episódio da nova série!), Jesse (Christina Applegate, WE LOVE YOU!), Suddenly Susan... é, ahazamos todas as séries super 90's das nossas vidas.
Depois de tomar café da manhã às 10h30min e almoçar às 14h30min, fomos comprar nossos grandes amigos cigarrinhos. E não é que a Marlboro lançou dois novos sabores (?) de cigarro? Ok, achei meio viadagem essa história de Ice Mint/Fresh Mint. Entretanto, como sou viciadinha em novidades, fiz a fumante-inexperiente e comprei o Fresh Mint. É bom mas é estranho. Na verdade, é mais estranho do que bom. Tem momentos que a pessoa chega a salivar de tão mentolado que é. Espero asiosamente pelo Marlboro Silver, ok PHILLIP MORRIS?! Diego, põe pressão na fumageira por mim!
Tô me achando "chic no úrtimo" com toda essa agenda bombante. Afinal de contas, depois ainda tem jazz no Insano com o Sexteto Blazz - e é for free pra mim (se eu achar o convite!).
P.S.: Primeiro post-diário da vida útil desse blog. Mas foram momentos memoráveis que precisam ser eternizados aqui.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Ceva&Blogs V: Judgment Day
Reza a lenda que eles seriam a mesma pessoa e que esse encontro resultaria no fim do mundo. Nas palavras do Bender, esse é o processo que pode vir a ocorrer hoje à noite, no Cavanhas (de 2 andares) da Lima e Silva a partir das 19h:
1 - existem duas pessoas iguais, mas em diferentes lugares com diferentes personalidades (mais ou menos como Pelé e Edson Arantes do Nascimento)
2 - essas pessoas se encontram
3 - é o fim do universo. Reboot.
O grande caso é que não sabemos quem é quem e se os dois existem separadamente - na verdade, acho que nem eles sabem quem é quem.
Breve história veiculada no Faneinbox sobre a possível origem da situação:
O que poucos sabem é que na realidade o Bender (ou o Becher) é clone do irmão gêmeo morto do Becher (ou Bender) chamando Baquer que infelizmente (ou felizmente) já morreu - redundância trás um ótimo clima. Bequer foi raptado na maternidade por um Doutor louco chamado Albieri(?). Segundo fontes seguras, Albieri clonou Baquer e o chamou de Becher (ou Bender). Nunca se pode comprovar uma teoria dessas sem por em prática.
O mais legal? Se o mundo acabar, ninguém paga a conta!
A única tristeza? Tem jogo do Grêmio às 20h30min e acho que não vai ser possível acompanhar.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Matanza @ Opinião, Porto Alegre – RS, 27 de julho de 2008
A cada segundo que passava eu morria mais um pouco de ansiedade. O Matanza está, para mim, num alto patamar e ficar ansiosa não era bem uma novidade. Por volta das 9 e meia, eles entraram no palco e daí em diante foi só alegria.
Os caras tocaram todas que eu gosto, tocaram Johnny Cash e o pessoal se quebrava cada vez mais. Realmente, como diz o Jimmy, “toda noite é o mal pela raiz”. Só foi um pouco triste eles não terem tocado Mesa de Saloon. De resto, ouvimos todas as “de sempre”: Ela Roubou Meu Caminhão, Bom É Quando Faz Mal, Santa Madre Cassino... E naquela noite de chuva quase-torrencial a frase “bom de noite é ir pra rua/mesmo quando está chovendo” fez muito sentido.
Como sempre, o bom mesmo é o after. Dessa vez não foi diferente. O pessoal do “putavontadedeenlouquecer” se jogou pra dentro do Odisséia e só as fotos podem tentar explicar o estado impressionante no qual o povo ficou. Só posso agradecer à todo mundo pelas maravilhosas companhias, pelos viras de martelinho, pelas cevas, pelas risadas e por tudo mais.
Desse jeito é fácil começar a semana: domingueira com amigos, festerê e Matanza. Não quero mais nada nessa vida. Mentira, quero mais dessas.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
GIG ROCK: Décima (última. ufa!) Noite.
Aviso: a crítica da banda seguinte está comprometida com toques pessoais devido ao fato de eu conhecer um dos caras!
A Red so Deep é uma banda que eu queria ver há um bom tempo e não me decepcionei. Eles estavam lançando sei EP, o “As black furniture makes cat hair appear”, e fizeram um ótimo show. Talvez, caso se mechessem um pouco mais no palco, seria um show melhor ainda. No entanto, em questão de qualidade, não posso reclamar. Vocalizações bem impostas e timbragem legal são apenas duas das várias qualidades da ARSD. Até do clipe dos caras eu gostei!
Eu já havia estado presente em um show da Damn Laser Vampires, já tinha visto os caras no Drops RS da MTV e já tinha ouvido falar milhares de coisas deles - aparentemente eles estão bem importantes na cena. No entanto, como querem tocar psychobilly SEM UM BAIXO? Fiquei confusa com esse detalhe. No geral, eles são interessantes pelo apelo visual, diria até que são um tanto performáticos e corajosos (Cat Suit não é pra todos!), mas não são nada que marque uma vida.
A El Mato a Un Policia Motorizado era a outra banda estrangeira dando as caras pela GIG. Fazem um indie bem feitinho, com as suas influências (Yo La Tengo, Weezer, Jesus and Mary Chain) bem visíveis.
A Superguidis fechou a noite e o festival com uma apresentação (e discurso que, como eles mesmos disseram, parecia um jogral) do Vitor e do Iuri, alvos dos agradecimentos das 48 bandas que tocaram no festival. Eu nunca tinha visto nenhum show deles e percebi que eles eram mais "pesados" do que eu imaginava. Nessa hora era quase impossível se mecher na pista. Aparentemente, todo mundo foi para assistir ao show da Superguidis - que, por sinal, fez um ótimo show!
Balanço Geral da GIG ROCK:
- Muita ceva;
- Muita gente circulando;
- Grande companhia do Fanny;
- Bandas que eu queria ver: Severo em Marcha, Frank Jorge, Locomotores, Eu, Zé e os Cara, Disrupted Inc., Lautmusik, Identidade, A Red So Deep.
- Bandas que me surpreenderam: Supergatas, Redoma, Alcaphones, Grosseria, No Rest, Bandinha Di Dá Dó, Suptropicais, Fruet e os Cozinheiros.
Top 5 Momentos Bizarros:
1) A adoração da parte dos DJs por Strokes a ponto de tocar todas as noites duas músicas deles.
2) Carlinhos (da BideouBalde/Império da Lã) caindo e rasgando a calça durante o show, além de esquecer de letras - ok, essa eu não vi, mas o Fanny me contou e merecia estar em um Top 5.
3) Guitarristas COMPLETAMENTE fakes (ficadica: Poliéster!) tocando 2 acordes umas 3 vezes em uma música.
4) Guspidas (anônimo, fique sabendo que pode tanto "guspe" quanto "cuspe", ok?) de verveja de bandas so-called punk (tá mais pra rockstar wannabe).
5) Vendinha de livros/revistas que a Chicken's Call fez no cantinho da pista.
Bom, como as bandas agradeceram, eu também quero!
Obrigada Vitor, Iuri e Beco pela oportunidade.
E um beijo especialmente pra você, Xuxa!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
GIG ROCK: Oitava noite.
Quando cheguei no Porão o Yanto Laitano já estava lá tocando seu teclado. Logo depois juntaram-se a ele um baixista e um baterista. O som me lembrou muito Fito Paez, mas tem qualidade.
Logo em seguida, a Andina subiu ao palco. Sinceramente, foi apenas mais uma banda indie que tocou na GIG ROCK (e olha que eu gosto de indie!). A única coisa que me chamou a atenção foi o fato de que os músicos aparentavam gostar de trocar de posições. Gostavam tanto que, numa determinada hora, haviam três guitarristas no palco. Achei meio excessivo isso, mas tudo bem.
A figurinha importante da noite era a Identidade. Eu tinha assistido um show de abertura deles pro Júpiter Maçã (não vamos comentar agora sobre esse cidadão, tudo em seu tempo!) no ano retrasado e foi muito perceptível a mudança da banda daquela época para agora. Isso sem falar no público: um bando de guriazinhas vestidas como se tivessem recém saído dos anos 60 (vestidinhos, fitas e tudo mais), que acreditavam dançar muito bem e que olhavam com uma cara de admiração para o palco que até eu me impressionei. Na minha primeira vez com a Identidade as pessoas queria era ver o Júpiter, não me lembro de ter muita gente na frente do palco cantando. Sem dúvida, a banda cresceu muito de lá pra cá, tem músicas interessantes e é ouvível, mas não em demasia.
Fechando a noite, a Flutuantes confirmou o que eu já tinha visto em um outro show deles há um tempinho atrás: eles têm qualidade, têm presença de palco e as músicas são muito boas. Uma pena terem sido ofuscados um pouco pela Identidade. Até em votação pra representar o Brasil num festival independente na gringolândia os caras estão presentes. No mínimo uma visitinha no MySpace deles tem de rolar!
P.S.: Não me fiz presente no sábado, mas tudo pode ser encontrado no FaneInBox.
GIG ROCK: Sétima Noite.
Eu estava há tempos querendo ver um show da Fruet e os Cozinheiros e a GIG ROCK parecia ser a melhor oportunidade. Os caras tem ótimas composições, um som meio peculiar e fazem um ótimo show. Eu confesso ser fã de misturebas sonoras. Claro que sempre há uma possibilidade de sair uma porcaria, mas, quando se sabe misturar (como é o caso do Fruet) a tendência é surgir algo muito interessante.
No dia em que fui pr Cabaret do Beco ver o Will Sergeant discotecar, eu fiquei sabendo que a banda de uma das djs do lugar ia tocar na GIG ROCK. Como eu estava achando interessante a discotecagem dela, fiquei curiosa para ouvir a banda - Lautmusik. O palco foi superlotado de pedais de efeito (até a vocalista tinha um pedal de reverb) para tocar um rock alternativo 90's... basicamente Siouxsie and The Banshees. O som estava realmente muito embolado e tinha uma guitarra que, a todo momento, dava sinal de vida. A banda é ótima quando se ouve uma gravação. Eles são maravilhosos, com músicas geniais. Já ao vivo, o negócio perde a qualidade e eu quero crer que isso ocorre devido à falta de estrutura pra todo esse reverb.
No momento seguinte eu tive um déjà-vu. A Planondas ia tocar DE NOVO? Ah, não, era a Space Rave, só os "frontmen" eram os mesmos (o guitarrista e a baixista da Planondas). Se eu tinha gostado da Planondas, eu não aguentei muito bem a Space Rave. Ok, ou estou ficando velha ou a banda é MUITO gritada. Eles não são ruins, só não me agradam.
A banda que fechou a noite foi a Subtropicais. Era mais uma banda que figurava a lista "bandas que eu quero ver!". E, de fato, foi um ótimo show. O baixista também esteve tocando com a Fruet e os Cozinheiros, e talvez isso dê uma semelhança entre as bandas - a diferença é que os Subtropicais têm mais brasilidade, mais percussão. Sem dúvidas, o show não decepcionou. Na verdade, tive até uma melhor impressão do que tive quando ouvi o MySpace deles.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
GIG ROCK: Quinta e Sexta Noite
A quinta edição da GIG ROCK contou com dois dias de Porrada!
Na quinta noite subiram ao palco as bandas Burning Brain, Grosseria, Disrupted Inc., 6sicks6 e XamorX. Era a noite para bater muita cabeça e se jogar no moshpit. As mais diferentes eram a Disrupted Inc. (deathcore) e a 6sicks6 (metalcore) - as demais bandas eram de hardcore. O público marcou presença, mostrando que é muito válido ceder um espaço às bandas mais pesadas em um festival que é quase lotado de bandas indies.
Destaques da noite: Grosseria é uma banda que contém dois integrantes de uma outra banda dos anos 90 de hardcore, abrirá para o Matanza no dia 27 de julho e me fez querer ter as músicas em casa (e isso que, como eu tinha comentado antes, eu nem sou muito fã de HC). Já a XamorX fez com que eu me sentisse num arraial. Sim, até pipoca tava rolando, além de os caras estarem caracterizados de caipiras. Sem dúvida alguma foi a banda que marcou de uma forma divertida a primeira noite de GigPorrada.
Já na sexta noite - segunda noite de Gig Porrada - a escalação era Chaka, M.I.P.V. (Músicas Intermináveis Para Viagens), No Rest, Chicken's Call e Bandinha Di Dá Dó.
A M.I.P.V. é uma ótima banda (na verdade é uma dupla) que toca som instrumental. A única coisa que me deixou encomodada é o fato de parecer algo meio interminável (bom, agora o nome da banda faz sentido). Veja bem, para ouvir em casa é ótimo, mas para show é meio estranho: a pessoa sempre fica esperando que entre o vocal mas ele nunca entra. De qualquer maneira, é uma banda cheia de qualidade.
A No Rest foi uma banda que me impressionou (e muito!). Com uma mulher no vocal e instrumentistas ótimos, a banda já bem antiga mostrou que sabia muito bem o que fazer no palco.
Uma banda que muitos foram para ver foi a Chicken's Call, banda da França (e que está em turnê com a No Rest) que me agradou muito. Até banquinha de livros/revistas os caras montaram no meio da GIG. Foi incrivelmente divertido ver o Wander Wildner apresentar a CC numa língua que era para ser francês mas mais parecia embromation. Sem dúvida alguma veria outros shows da CC com a No Rest, foi uma ótima combinação.
Para fechar a sexta noite de GIG e a segunda noite de GigPorrada subiu ao palco a Bandinha Di Dá Dó, que dedicou suas músicas à todas as bandas que já tinham tocado no palco naquela noite. Creio que era a banda mais diferente de todas as outras: ela é composta por palhaços - mas daqueles palhaços meio pobres - que tocam músicas misturando o som circense com vários elementos de rock, estilo esse chamado de Clown Music. Eu achava super inovador a minha banda ter uma música que envolve música circense... nos colocaram no chinelo! Melhor banda da noite e, até então, melhor banda do festival.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
GIG ROCK: Quarta noite.
A primeira banda (que tava mais pra dupla) a subir ao palco foi a FENX. Era o primeiro show de uma banda que tinha apenas 5 meses de idade, o que explica muitos errinhos que surgiram durante o show. A FENX é composta por uma vocalista, um guitarrista e um notebook, sem contar com a "mini-legião" de fãs que até cartazes levaram. Com detalhes de eletrorock, algumas letras que, pelo que dava para entender, tinham detalhes de dadaísmo e uma voz bem bonita. No entanto, é meio estranho assistir a um show desse tipo sem estar sentado. As músicas não eram exatamente agitadas a ponto da pessoa sair dançando, mas tinham qualidade. Provavelmente daqui a alguns meses, após um ganho de experiência, a banda terá mais qualidade ainda.
Voltando à onde indie rock, surge uma banda que lembra bastante Oasis: Gullivers. O som dos caras, como eles mesmo comentam no MySpace é britrock 60's e 90's, e vale a pena dar uma conferida. Não sei se foi por falta de retorno com um volume decente ou se por falta de habilidade, mas o vocalista é levemente desafinadinho, exceto em uma das últimas músicas que possuia uma intro apenas com guitarra e voz; nessa hora o vocalista cantou bem direitinho. Daí, resta a dúvida: será que ele é ruinzinho ou era erro do pessoal da mesa?
Aviso: a crítica da banda seguinte está comprometida com toques pessoais devido ao fato de eu gostar (pra caralho) dos caras!

Rockfort não é das coisas mais incríveis do mundo. Na verdade, eu achei eles beeem meia-boca. Muita pose, muito grito e nada me marcou de verdadinha. Eles fizeram um cover de Doors que não foi nada de mais apesar de ser interessante saber dessas influências bizarras de bandas punk.
Para fechar a noite de uma maneira, no mínimo, engraçada, subiu ao palco a Alcaphones. Mais pareciam que eles tinha saído do filme o Poderoso Chefão. O baixista, um tiozão, era o Don Corleone, o guitarrista era o Sony e o vocalista era o Michael Corleone. Só ficamos na dúvida sobre quem o baterista seria. Os caras faziam um mix de rock antigão com uns toques mais modernos. De qualquer maneira, o grande ápice do show foi o baixista: o cara, como eu já tinha dito, é um tiozão muito faceiro que toca totalmente emocionado. A pessoa se divertia só de ver o cara tocar! Sem dúvida alguma, veria muito mais vezes!
GIG ROCK: Terceira Noite.
Dessa noite apenas uma banda eu já conhecia: a Morgan Le Femme, que foi a primeira a tocar na noite de domingo. Eu, novamente, fui falha e só peguei o finalzinho do show delas. Portanto, vou comentar o que conheço da banda (já vi uns 3 shows delas) e vou comentar a música que eu ouvi no show: Helter Skelter. Bandas formadas apenas por mulheres sempre são a possibilidade de um problema; são poucas as bandas que realmente conseguem superar o patamar comum de mulheres tocando instrumentos (que numa visão beeem generalizada, tende a ser meia-boca), a maior parte fica no básico-médio. A vocalização da Panny realmente me agrada, eu gosto do timbre dela, apesar de achar meio parecido com o da Pitty. A única coisa que eu acho que fica um pouquinho falha é a falta de demonstração de talento da guitarrista. Veja bem, não estou dizendo que ela é ruim, o que estou dizendo é que ela não demonstra tudo o que ela sabe (ou será que ela só sabe aquilo? Creio que não!). Quando cheguei, estavam tocando Helter Skelter (como já tinha comentado antes), música que praticamente sempre usam para finalizar seus shows. É um bom cover de um clássico dos Beatles que casa bem com a Morgan.

No momento da terceira banda subir ao palco o local já tinha esvaziado bastante, o que mostra que muita gente foi especialmente ver a Redoma. E, sinceramente, se não tivesse a Los Vatos, banda da qual eu já tinha ouvido falar bem, eu teria ido embora. Vou me utilizar novamente das palavras do Fanny para descrever brevemente a banda Yesomar: "Dê uma guitarra para um cara de aproximadamente 28 anos que pensa e age como um de 15 anos, resultado: Som no talo embolado, performaces bizarras e o relaxamento quanto a qualidade do show foi absurda". Como eu também já havia comentado aqui no blog em um drops direto lá da GIG ROCK, nos guspiram. Não sei se foi o guitarrista-vocalista-mangolão ou se foi o baixista, mas um dos dois nos guspiu cerveja. Aquilo foi o suficiente para me fazer querer ir embora ou, no mínimo, querer dar uma reta e outra cruzada na cara do guitarrista-vocalista-mangolão. Gente babaca que toca mal e canta mal não deveria ter o direito que tocar em festivais que colocam no mesmo palco toda essa gente que já tocou, pricipalmente por não respeitarem o público e pessoas que estão ali pra falar deles. No drops eu já tinha falado o bastante sobre eles então vou encerrar a minha crítica sobre a Yesomar por aqui.
Depois da pior banda do mundo, veio uma que me fez voltar aos tempos em que eu morava no interior (Santa Cruz do Sul), tinha 14 anos e frequentava os festivais de rock que a União dos Estudantes fazia. Naquela época a maior parte das bandas eram ou de punk "ramonero" ou de punk mais modernoso, tipo Blink 182. A Los Vatos é uma banda que tem 10 anos de estrada e, de fato, é muito boa. Nada de poserismo, nada de frescura. Riffs legais, letras legais (até falar em "fazer amor" os caras falavam) e um show que valia a pena assistir. De fato, salvaram a terceira noite do fim desastroso que a Yesomar poderia ter proporcionado.
GIG ROCK: Segunda Noite.
"Quem inaugura a noite é a banda Apanhador Só. Som bacana, percusões malucas e letras criativas. Por algumas vezes deu vontade de sair dançando como em um “arasta-pé“. E não foi só eu, teve gente que arriscou alguns poucos passinhos - limitados pelos pouco espaço. De uma noite cheia de destaques. O Apanhador foi, além de destaque, uma surpresa.
O Rock Pop do Tom Bloch encantou as moças, a Gisele me informou que gostava de Tom Bloch e quando ouvi entendi tudo: Som para mulher, no bom sentido. Melhor, som para conquistar mulher. Hora Dançante, hora melódico, com suas letras emocionais - mas não bregas, misturada a um instrumental bem trabalhado, Tom Bloch acerta em cheio o apelo feminino. Falando em mulheres, tinha para todos os gostos e dançavam no compasso que a música pedia."Devido à quantidade de pessoas presentes era quase impossível se mecher pela pista. Para pessoas desprovidas de altura (como eu) era difícil assistir os shows com tranquilidade. Na verdade, as grandes opiniões dos que não viram (mas ouviram) podem ser afirmadas com base nas reações das pessoas.
O show da Locomotores foi o primeiro a movimentar com pleno sucesso a noite. Essa era mais uma banda que eu tinha vontade de ver apesar de conhecer poucas músicas (já tinha ouvido "Vermelha" na rádio Ipanema). Na verdade, eu não vi o show, apenas ouvi. Posso afirmar que, realmente foi um grande show e que não me decepcionou. O público cantava numa felicidade genial, dançava e quando tocaram "Vermelha" e "Nessa Vida" tiveram seu auge. Eu me sinto repetitiva de comentar o show dos caras. Eles foram muito bons e eu gostaria muito de vê-los (só que dessa vez de verdadinha) novamente.

Para fechar a segunda noite, subiu ao palco a banda Supergatas, que possuem uma aparência de glam rock, mas um rock mais eletrorock. Eu, como pessoa que ouve eletrorock, me diverti do início ao fim. O vocalista tinha pintado no rosto um raio, igual ao do Bowie naquelas imagens clássicas e o baterista estava vestido de mulher. Além de todo o apelo visual, a banda lançou o mantra da noite que, sem dúvida, ficou na cabeça de muita gente por alguns dias (pelo menos na minha ficou!): "cu que é bom ninguém quer dar, só quer comer!". Eles tocaram alguns medleys (ou o clássico pout-pourri) que misturaram Gwen Steffani e Madonna além de outros que ficaram um pouco irreconhecíveis pra mim, posto que só era possível entender qual música era quando se entendia a letra (e, dependendo do momento, isso ficava complicado). De acordo com o blog da Dani Hyde sobre o primeiro show da Supergatas, “a insanidade coletiva (um bordão falecido) invadiu o recinto... Foi lindo, não consigo pensar outra coisa se não o fato de que os próximos shows da minha vida serão um tédio.” Acho que nada mais precisa ser dito sobre o show depois desse comentário.
A segunda noite foi a melhor até então, cheia de surpresas e de confirmações.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
GIG ROCK: Primeira Noite.
Primeiro Dia.
(Se a primeira noite tivesse um dress code, ele seria o All Star branco - todas as bandas tinham, no mínimo, um integrante que usava um.)
Acreditávamos que o Porão do Beco não estaria muito cheio no primeiro dia, apesar dos Cartolas tocarem. No início, o som estava meio embolado, mas assim que tudo se resolveu tivemos boas surpresas.

Os Valentinos começaram na hora em que havia um leve problema no som e foi um tanto complicado. Logo em seguida tudo melhorou e deu pra ver que os caras são bem interessantes, até "The Importance of Being Idle" do Oasis os caras tocaram.
A segunda banda foi a Severo em Marcha, banda que eu não conhecia mas tinha vontade de conhecer. Os caras são muito divertidos - um dos vocalistas ficava fazendo "piadinhas" nos intervalos das músicas - e tocam um som muito bom. Como o Fanny (meu fiel escudeiro e fotógrafo) disse, é uma banda que eu ouviria normalmente e veria novamente um show.

A banda que veio a seguir era a figurinha
carimbada da noite: Cartolas.
Apesar de eles serem bem famosos na cena, eu ainda não tinha ouvido nada decentemente deles, só no rádio. Eu confesso que gostei do som, mas tive problemas ao ver o vocalista. O cara era meio afetado demais e eu cheguei a acreditar que ele era um gêmeo mal-formado do Júpiter Maçã. Bizarrices à parte, eu gostei dos Cartolas.
Já não posso dizer o mesmo da banda seguinte: Poliéster. Não entendi a idéia dos caras, não entendi o som e só percebi que eles gostam muito de dizer "tchururu" e "lalala", além de suas variações. Senti que havia alguma influência de LCD Soundsystem (banda que eu gosto). Só. Era meio incompreensível o que eles estavam tentando fazer - e tocar - e mal dava pra entender o que o vocalista cantava - só decifrei a música "Poliéster". Além de não ter entendido os caras, não gostei e não veria novamente. Só para dar uma ajuda: segundo a comunidade dos caras no orkut, eles fazem um pop alternativo (que eu achei alternativo DEMAIS)
A quinta e última banda fez com que eu voltasse aos meus 13 anos, época em que eu ouvia Bikini Kill e Dominatrix. A vocalista da Planondas lembrava fisicamente a Joan Jett e tocava um "rock nervoso". Uma pena já estar tão tarde e eu já me sentir cansada, seria um bom show pra curtir. Tocaram uma música da banda Biônica, banda que, segundo a vocalista, era a sua favorita. Quando ela disse isso eu não pude deixar de fazer leves comparações e, sim, eles lembram MUITO a Biônica! Com certeza, se eu tivesse ainda os meus 13 anos e os gostos que eu tinha naquela época, eu veria a banda muitas outras vezes.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Fazendo a festa com Will Sergeant
Depois do acontecimento Joss Stone, agora surgiu o Will Sergeant! Ok, a coisa ficou comum agora. Eu sempre acabo caindo nos after-parties das pessoas famosas. A diferença é que, dessa vez, eu fui de propósito.
Nessa quinta-feira, dia 3 de julho, o Echo & The Bunnymen tocou no Opinião, aqui em Porto Alegre. O show foi lindo, foi tudo o que eu queria ver. Tivemos DOIS bis, tivemos Killing Moon, tivemos Stormy Weather, tivemos Rescue. Só faltou Evergreen (que pedimos loucamente) e It's Allright, que é uma música que eu gostaria de ver ao vivo. De qualquer maneira, foi um show que vi na primeira fila e que fez com que eu parasse de raciocinar por um pouco mais de uma hora e meia. Após a tietagem básica de esperar os caras na saída, tirar fotos com o Will Sergeant (g) - aí começa a grande busca pelo cara -, descobrimos que ele discotecaria no Cabaret do Beco. Não pensamos duas vezes! Deixamos o Ian McCulloch (v) ficar mandando todos os brasileiros à merda (juro, ele disse isso!) e fomos correndo (de táxi) pro Cabaret. Eu, a Luiza e o Márcio. Incrível. Inenarrável!
Chegamos lá com medo de termos perdido já boa parte da discotecagem. Que nada! Ele tinha recém começado. E que cara que sabe discotecar bem! Fomos de rockabilly até soul, funk. O meu auge foi quando ele discotecou "You Really Got Me", do Kinks. Ele me ganhou na hora! Eu já tinha visto - e me decepcionado - com discotecagem de gente famosérrima. No ano passado eu vi o Andy Rourke (baixista do Smiths) discotecar no mesmo Cabaret e tudo o que eu pensava era: ok, sou um et! Eu não conhecia na-da. E não era a única. Aparentemente, a pista só gritava e ovacionada em pouquíssimas músicas. E, em algumas vezes, algum solitário dava um gritinho por conhecer a música. Ok, não é necessário tocar o que nós sempre podemos ouvir em qualquer lugarzinho onde toca qualquer pessoinha. Mas, poxa, use o bom senso! A pessoa se sente meio estranha de ficar dançando coisas que ela não faz a mínima idéia do que são. De qualquer
maneira, com o Will (sente a intimidade!) foi diferente! O cara discotecou tudo o que eu gostaria de ouvir. Na verdade, eu tenho uma teoria estranha (qual é a novidade?) sobre esse tipo de coisa e ela se estende pra shows que a pessoa assiste de primeira fila. É engraçado como nos sentimos íntimos da pessoa, da música. É como se, ao invés de ouvir os álbums, a pessoa visse o cara tocando, como se o Ian estivesse sempre aqui em casa cantando pra mim Killing Moon. Essa intimidade (que foi como a Luiza definiu) é impagável. Em questões de discotecagem, é incrível poder ouvir o que o cara ouve em casa e saber qual é a idéia dele de uma festa. E eu afirmo sem preocupações que eu iria em todas as festas na vida que o Will fizesse. O cara sabe como animar um pessoal. Não vi uma pessoa sequer que estivesse parada, cansada (e isso que chegamos às 2 e pouco da manhã por lá). A grande surpresa da noite? Ele tocou Bate Macumba, dos Mutantes. Juro, essa foi impagável! Melhor do que tudo isso que eu já contei é poder parar do lado do cara, dar oi e ficar conversando fiado, tietando mesmo, dizendo que adora a banda, que adora o que ele discoteca. O melhor momento foi quando ele terminou de discotecar e eu fui conversar com ele. Falei pra ele que era incrível ouvir ele tocar tudo aquilo e pensar "nooooossa, eu ouço isso em casa!!!! ele também ouve isso!!!". Will, como resposta, me deu um sorriso e agradeceu. Depois, quando eu fui comentar sobre o fato de ele ter tocado Mutantes, ele me disse que tinha visto os caras no ano passado. Achei genial o interesse dele, afinal de contas, Bate Macumba não é das maaaaais conhecidoooonas dos Mutantes e ele tocou a originalzona. Nada de novas versões e gravações. A original (que, por sinal, era a cerveja que ele bebia!).
Então, essa foi mais uma festa com gente famosa e, dessa vez, eu consegui tietar o suficiente, ficar ali conversando e tirar fotos. Ah, antes que eu esqueça de comentar: ele não fica andando com 87346873 seguranças. Só tinha um cara ali junto que, creio eu, funcionava mais como intérprete para situações que se complicassem.
Will Sergeant é a vida!!!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Homens vs. Mulheres!
Ok, é muito simples. Basta fazermos uma lista de prós e contras (eu decido tudo na minha vida com essas listas).
- Prós de ser homem: mijar de pé, mijar em qualquer lugar, mijar rápido... ah, sim! Não menstruar (acho que essa é a melhor parte), não ovular, não engravidar, pegar zilhões de mulheres e ser chamado de garanhão (enquanto nós, mulheres, somos chamadas de putas ¬¬).
- Contras de ser homem: não ter uma "desculpa" para gastar fortunas em sapatos e roupas (exceto gays - nada conta, amo vocês!), ter dificuldade de adentrar o círculo feminino.
É, como visto, a lista de prós é bem maior. No entanto, eu creio que a lista de "prós de ser mulher" seria maior do que a lista de "contras de ser mulher" e continuo acreditando que o grande trunfo masculino é o de poder mijar de pé em qualquer lugar e o de não menstruar. Mas, bom, não menstruar já é possível e mijar de pé a pessoa aprende - apesar de achar que fica meio complicado para uma mulher mijar em qualquer lugar.
Conclusão: a única vantagem de ser homem é poder mijar em qualquer lugar. Meio banal, não? Tantas outras coisas mais interessantes do que mijar...
Eu prefiro continuar sendo mulher, mesmo menstruando e tendo restrições pra mijar.
Agora, quanto ao fato de sermos consideradas putas por pegar meio mundo, bom, isso já é outra história...
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Fazendo festa com a Joss Stone.
A noite era de festa anos 80 no opinião e de show da Joss Stone no Pepsi on Stage. Anos 80 de graça e JS (vamos abreviar pra ficar mais fácil) sabe deus quanto era. Isso sem contar que era tipo um pré-aniversário da Deny. Fomos todos (eu, Deny, Rafael, Juliano, Gabi e Joyce) pro Opinas convictamente. Dançamos Xuxa, Midnight Oil e todas essas coisas lindas - ou nem tanto - dos anos 80. Depois de ter visto mil pessoas conhecidas decidimos ir embora. Graaaaande fila no caixa e nada do Master passar. "Tá sem conexão de rede. Espera um pouco e volta!" Isso é o que eu mais adoro fazer, esperar às 3 e 15 da matina com os pés doendo, com sono e com sede. A-do-ro! No entanto, até foi legal o Master não ter passado. Saí de graça e bebi Marguerita. :D (pobre é foda)
Tá, o caso é que, quando eu já tava morrendo de sono, o Jules diz: "Olha ali, é a JS se agarrando com um monte de caras na área vip". HUAHUHUAHUAUH
Sim, JS, depois de um show, resolveu ir na festa mais trash (e que eu creio que, em determinados momentos de Xuxa, por exemplo, não faz sentido para estrangeiros) se agarrar. Sério. 3 da manhã? Não tinha nada melhor pra fazer, tipo o bar do hotel? O caso é que foi bem na hora de eu ir embora, o que foi muito triste. Eu não sou muito fã dela, conheço poucas músicas mas acho ela tri interessante. Podia ter tietado um pouco, mas os caras já tavam se mexendo pra eu poder sair for free, não podia perder essa oportunidade.
Então, resumo da noite: não falei com a estrela da noite, não tirei foto, mal vi a tia e saí de graça. Fair enough. E ainda posso dizer que estive em festa de gente famosa. Saldo positivo afu.