quinta-feira, 17 de julho de 2008

GIG ROCK: Sétima Noite.

A Reverso Revolver foi a primeira banda a subir no palco e mais uma banda que fez com que todos nós detestássemos mais ainda Strokes (eles eram muito parecidos). Sinceramente, Strokes é legalzito, mas ouvir TODAS AS NOITES duas músicas deles é meio demais. Os caras são bons, mas são mais uma banda a soar tipo Strokes.

Eu estava há tempos querendo ver um show da Fruet e os Cozinheiros e a GIG ROCK parecia ser a melhor oportunidade. Os caras tem ótimas composições, um som meio peculiar e fazem um ótimo show. Eu confesso ser fã de misturebas sonoras. Claro que sempre há uma possibilidade de sair uma porcaria, mas, quando se sabe misturar (como é o caso do Fruet) a tendência é surgir algo muito interessante.

No dia em que fui pr Cabaret do Beco ver o Will Sergeant discotecar, eu fiquei sabendo que a banda de uma das djs do lugar ia tocar na GIG ROCK. Como eu estava achando interessante a discotecagem dela, fiquei curiosa para ouvir a banda - Lautmusik. O palco foi superlotado de pedais de efeito (até a vocalista tinha um pedal de reverb) para tocar um rock alternativo 90's... basicamente Siouxsie and The Banshees. O som estava realmente muito embolado e tinha uma guitarra que, a todo momento, dava sinal de vida. A banda é ótima quando se ouve uma gravação. Eles são maravilhosos, com músicas geniais. Já ao vivo, o negócio perde a qualidade e eu quero crer que isso ocorre devido à falta de estrutura pra todo esse reverb.

No momento seguinte eu tive um déjà-vu. A Planondas ia tocar DE NOVO? Ah, não, era a Space Rave, só os "frontmen" eram os mesmos (o guitarrista e a baixista da Planondas). Se eu tinha gostado da Planondas, eu não aguentei muito bem a Space Rave. Ok, ou estou ficando velha ou a banda é MUITO gritada. Eles não são ruins, só não me agradam.

A banda que fechou a noite foi a Subtropicais. Era mais uma banda que figurava a lista "bandas que eu quero ver!". E, de fato, foi um ótimo show. O baixista também esteve tocando com a Fruet e os Cozinheiros, e talvez isso dê uma semelhança entre as bandas - a diferença é que os Subtropicais têm mais brasilidade, mais percussão. Sem dúvidas, o show não decepcionou. Na verdade, tive até uma melhor impressão do que tive quando ouvi o MySpace deles.

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo C. disse...

Sou baixista da Reverso Revolver, e gostei muito de alguns comentários feitos. Não tiro seu direito de expressar e gostar ou não de minha banda, porém a comparação com Strokes foi algo que não me agradou, fico mais inclinado, como baixista e fã utilizador de um Big Muff (sustain/distortion), a dizer que algumas musicas podem lembrar Muse, justamente pela distorção no baixo. Novamente digo que não está errada em se expressar, porém, esse tipo de comparação reflete bem a mentalidade de um público fechado e rotulante que não está disposto a ouvir o que é novo. Obrigado pelo comentário dos shows.

Unknown disse...

Olá!

Réplica Lautmusik:

Pois é, foi a segunda vez que tocamos no Porão, mas desta vez não tivemos passagem de som, e nem pudemos levar nossos amplificadores, que foram adquiridos justamente para deixar o som mais claro e menos embolado. Talvez os amplificadores de lá já estivessem com reverb também, talvez o operador da mesa não tenha "sacado" o nosso som e não tenha regulado corretamente, mas a nossa intenção é ser ouvido com clareza, como nas gravações. Por outro lado, é complicado colocar todos os microfones da bateria, a voz, o baixo e as guitarras tudo em um P.A. com pouca potência, porque daí sim, embola mesmo.

forte abraço